Seth

Novembro também é o mês da Consciência Negra

Novembro é o mês em que se comemora a Consciência Negra!
 
Em 20 de novembro, Zumbi dos Palmares, herói da resistência à escravidão no Brasil, é homenageado. Hoje, não  só essa data é alusiva, mas o mês todo por ter muito mais a nos dizer em termos de reflexão.
 
Por mais que os debates tenham evoluído e as leis atuais preguem a igualdade entre os povos, o racismo é um processo histórico que ainda modela a sociedade.
Basta que você pratique um olhar atento à sua volta para notar que o racismo é estrutural, ou seja, enraizado nas formas de organização política e econômica.
 
Apesar de ser maioria no Brasil, a população negra/preta quase nunca está presente em cargos de liderança nas empresas e instituições.
Segundo a pesquisa Potências (In)Visíveis: a realidade da mulher negra no mercado de trabalho (2020), a maioria das mulheres negras não exercem trabalho remunerado. E apenas 2% das que trabalham no mercado formal ocupam cargos de diretoria em empresas.
 
No mundo do trabalho, o racismo se faz presente com diferentes facetas:
Ex: Durante a disputa por uma vaga de emprego em que as duas pessoas tinham qualificações muito semelhantes, mas o negro foi dispensado.
Ex: Em um momento de lazer como um jantar em um restaurante em que pessoas brancas são servidas pelas negras.
 
👉🏿É preciso que conversemos a respeito, pois o silêncio nos torna responsáveis pela manutenção do racismo.
 
👉🏿É urgente que pessoas brancas reflitam, identifiquem e reconheçam seus privilégios, pois a liberdade trazida aos escravos pela Lei Áurea não trouxe a inclusão dos negros na sociedade. Pelo contrário, por décadas, eles ficaram proibidos de estudar e também não podiam comprar terras, sendo “empurrados” para a marginalização.
 
👉🏿Também é urgente eliminar de vez do vocabulário termos que tiveram origem na discriminação: “mulato”, “dia de branco”, “a coisa está preta”, “denegrir”, entre outros (por mais que, conscientemente, eles sejam usados sem uma intenção racista, o fato de ainda estarem em uso mostra o quanto o problema está arraigado em nossos costumes).

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